quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quase uma cidadã irlandesa

Nesta quarta, estou quase me sentindo uma cidadã irlandesa. Hehe. Hoje foi dia de ir ao banco, ao PPS Office e comprar um telefone celular. Well, depois da aula, o Antônio, um gaúcho de Porto Alegre que mora há mais de um ano em Dublin, acompanhou eu, o Victor, um baiano de Salvador, e o Santiago, um argentino de Rosário, para encaminharmos a conta no banco e o PPS, necessários para conseguir o visto em definitivo. Quando você chega na Irlanda, o oficial da imigração carimba seu passaporte por um mês. É o tempo que se tem para virar “gente” na Irlanda e retornar à imigração. As escolas costumam oferecer essa ajuda de um guia, especialmente porque alguns alunos chegam sem falar mais do que meia dúzia de palavras em inglês.
Well, primeiro, fomos ao PPS Office. PPS é a sigla para Personal Public Service, um número que você precisa para trabalhar legalmente, é algo entre um CPF, número de PIS/Pasep no Brasil. Você deve ir até uma repartição pública nos arredores da O’Connell Street com passaporte e uma carta da sua escola declarando que você estuda lá.
Aproveitei à ida a essa região cheia de lojas para comprar um celular da Vodafone, a operadora mais popular daqui. Isso por causa das taxas. Se cadastrando em uma promoção, você liga e manda mensagens de graça para outro Vodafone (praticamente para a população toda da Irlanda. Hehe). Para o Brasil, a ligação está custando 0,09 de euro para fixo, 0,30 para celular e mensagem de texto por 0,15. Uma ninharia. Comprei um aparelho bem simples da Nokia e paguei 39,9 euros. Um iPhone 4 sai por uns 580 euros no pré-pago. De conta, pode sair até de graça (o aparelho, dependendo do plano).
Depois, seguimos para uma agência do Bank of Ireland, em Dublin 4. É bem mais fácil abrir uma conta na Irlanda do que no Brasil. Um estrangeiro precisa do passaporte, da carta da escola e de um depósito de 3 mil euros (aliás, você pode abrir a conta com 50 euros, mas, para conseguir o visto precisa ter 3 mil num banco irlandês). Eu esqueci o pacote com o celular novo no banco. Sorte que me toquei disso quando ainda estávamos na parada de ônibus. Voltei e a caixa, muito gentil, tinha guardado para mim.
Depois de deixarmos o Antonio e o Santiago de volta na escola, eu e o Victor fomos ao Tesco, um mercado, para uma nova lição do dia: como usar a máquina automática para pagamento. Sim, o caixa do mercado é self service. Você passa suas coisas numa leitora, insere moedas, cédulas ou cartão de crédito e pega o troco, se for o caso. Ah, não tem sacolas plásticas na Irlanda. Ou você leva a sua de casa ou sai com as compras na mão. As lojas de roupas costumam ter sacolas de papel.
Por fim, não poderia deixar de registrar: hoje, não me perdi voltando para casa. Ahaha.

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