terça-feira, 12 de abril de 2011

O segundo dia em Dublin

Depois da escola, vou almoçar no parque bem em frente (para lagartear no sol, se tiver. Muitos irlandeses fazem isso). Então, é hora de descobrir a cidade. Ontem, na Grafton Street, eu já havia visto que a fila do algodão-doce era mto concorrida. Hj, prestando mais atenção, descobri o porquê: é de graça. Claro, lá fui eu para fila (adoro algodão-doce, mas o daqui tem um gosto um pouco diferente).
Pela Grafton, tem muito artista de rua, desde músicos até estátuas vivas. É impressionante a quantidade de floristas pelas ruas tbm. Ah, outras figuras dos espaços públicos: mendigos (sim, eles estão no primeiro mundo). Vi uns quatro ontem. E hoje mais alguns.
Antes de seguir meu caminho pela cidade, comprei um casaco na United Colors of Benetton, afinal está muito frio. Mesmo com desconto em itens de inverno, não ficou tão barato. Tive que comprar pq não achei casacos em outro lugar. Em todas as lojas agora só tem roupas da “new season”. Só que são uns artigos para primavera de Salvador e não do RS (imagina de Dublin!!!). Mas o pior é que as irlandesas saem mesmo com aquelas roupas das vitrines (tem vestidos de alcinha. Mas atente: ontem, a mínima foi 3,7°C! Os irlandeses devem ser feitos de outro material, que não carne e osso. Ahaha).
Uma constatação da tarde: Dublin é uma cidade repleta de estrangeiros mesmo. Fui passear numa igreja anglicana (todas as igrejas que vi, de qualquer religião, são feitas de pedra) e o pastor me perguntou que língua eu falava. Como eu respondi português, ele me questionou se poderia me dar um folheto em inglês mesmo pq, na minha língua, não tinha. Só aí vi os folderes com a história da igreja (que tem mais de 300 anos!!!) em espanhol, italiano, línguas orientais, entre outras.
Depois disso, rodei por diversas ruas ao tentar seguir as placas em direção ao Temple Bar, um irlandês me ajudou a chegar nessa região que é famosa pela grande concentração de pubs. Ele me recomendou o Palace, disse que é um legítimo pub irlandês. Cheguei ao Temple Bar, mas não consegui encontrar esse. Voltarei para procurar nos próximos dias. Até porque quero fazer fotos dessa bela região da cidade. Minha máquina fotográfica simplesmente ficou sem bateria. E não entendi isso. Ela estava carregada. Será que a diferença de temperaturas (ar gelado lá fora e calefação quentíssima consome a bateria?). Caminhei pela região do Liffey River, um rio que corta a cidade. Qdo conseguir fazer fotos, mostro para vocês.
No caminho de volta para a parada de ônibus, encontrei uma livraria que vende livros em papel jornal por menos de três euros. Estão disponíveis alguns autores clássicos e uma coisas totalmente desconhecidas. Comprei um livro sobre a história do “shamrock” (em bom português, o trevo, símbolo da Irlanda) por 1,5 euros. Numa outra livraria, vi uns livros do James Joyce por 3 euros. Acho q vou comprar um quando tiver terminado de ler esse.
No ônibus, fui sentar, pela primeira vez, no segundo andar para ver melhor a paisagem. Ah, de novo, na volta para casa, eu entrei na rua errada. Ahahaha. Tudo bem para um segundo dia.

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