terça-feira, 12 de abril de 2011

Outras coisas sobre a Irlanda

Em Dublin, os carros andam na mão inglesa e têm o volante do lado contrário do Brasil. Não me acostumei com isso. Ao atravessar a rua, sempre olho para o lado errado. Cruzamento, então, é um grande problema. Sorte que nas faixas de segurança, perto da calçada, há as inscrições “look right” e “look left”, o que ajuda muito. Mas não há faixa ou sinaleira de pedestres em todos os lugares. Onde há, os pedestres costumam passar mesmo depois que o sinal já fechou para eles, mas os motoristas, diferente do Brasil.
Para quem reclama do ônibus lotado no nosso país, saiba que, no horário do rush, os de Dublin também são. E olha que esses veículos têm dois andares, como aqueles de Londres. Nesta manhã, fiquei de pé, junto com um montão de gente, especialmente colegiais irlandeses. Os estudantes das séries iniciais parecem ter saído de um filme do Harry Potter. As meninas usam saias até abaixo do joelho, meias longas e sapatinhos.
Ainda falando sobre ônibus, ontem eu contei sobre o preço da passagem. Na verdade, ela depende de quanto você percorre com o veículo (veja aqui). De Dublin 18 até Dublin 2, eu pago 2,3 euros. Mas, detalhe: se você não tiver o cartão, só pode pagar com moedas. E o motorista não te devolve troco. Se for o caso, ele te dá um bilhete com o valor a ser devolvido. Mas você tem de ir busca-lo no escritório da administração do transporte público, no Centro. Eles estão com 0,20 meus. O cartão é mais prático, mas se você não usa muito e só percorre pequenas distâncias, não vale a pena. O problema é que é difícil ter o troco para o ônibus.
Outra coisa da vida prática: as frutas são caras. Em alguns lugares, são vendidas por unidades e importadas, na grande maioria. As bananas são sempre verdes e as que vi com identificação eram da Costa Rica. Vi melões, limas e mangas brasileiras (mto caras).
Além de cerveja, os irlandeses gostam de vinho. No mercado, tem mto vinho chileno, mas não vi nenhum brasileiro ainda (alô, pessoal de Bento Gonçalves, minha cidade, vamos abrir mercados na Irlanda).  E em lojas de alimentação de redes internacionais, como Subway, McDonald's, Burger King ou Starbucks, não têm, necessariamente, os mesmos produtos que há no Brasil.

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