Ainda dolorida pelas sete horas que fiquei em pé no casamento real, no sábado, decidi descobrir Londres a pé. Achei que não era tão difícil, afinal em Dublin, eu ando horrores. Assim, eu economizava o dinheiro do metrô (que de glamouroso não tem nada. É bem sujo). Comecei pelo Madame Tussaudsum dos maiores museus de cera do mundo. Na verdade, eu achava que era beeem maior. (Falando em tamanho, a maioria dos artistas é bem mais baixa do que eu. Ahaha. A Jennifer Lopez e a Cristina Aguilera são anãs perto de mim. O Justin Bieber nem se fala – não me peça o q ele já fez para merecer uma estátua no museu. Ahaha). Mas o Madame Tussauds. é legal, sim. Especialmente pelas atrações além dos bonecos de figuras ilustres.
A câmera do horror é mais para dar risada. Eles anunciam na entrada que pessoas com problemas cardíacos, mulheres grávidas e crianças não podem entrar. Mas nada mais é do que um corredor escuro com atores gritando. Os momentos mais divertidos foram embarcar num carrinho que é um táxi londrino, que leva você a um passeio com figuras tradicionais da cidade. Também achei muito legal o filminho em 4D da Marvel. Superheróis travam uma batalha em cenários de Londres como o Palácio de Buckingham e, claro, o museu. Além dos efeitos de 3D, tem água que respinga nos telespectadores quando um vilão joga um ônibus numa fonte, por exemplo. Ou quando o Homem-Aranha lança sua teia bem “ao seu lado”, você pode sentir o vento passando. A cadeira também te “dá um soco” nas costas quando um herói assim o faz. Para ser criança de novo.
O chato de visitar um museu de cera sozinha é que sempre se tem que ficar pedindo favor para pessoas fazerem uma foto sua com o boneco. Alguns aceitam com cara feia, outros não entendem direito a foto que você quer fazer e outros tiram totalmente fora de foco.
Depois, desci pela Regent Street para dar uma olhadinha nas lojas. Fui na Trafalgar Square sentar nas escadas e ver o relógio que marca a contagem regressiva para as Olimpíadas de 2012. Dei uma voltinha pela London Eye (mas não andei, não vejo graça em roda gigante). Passando pelo Big Ben, cheguei na Abadia de Westminster. A fila para entrar estava enooooorme, dava a volta por trás da igreja. Normalmente, as visitas encerram às 15h aos sábados, mas, no dia seguinte ao casamento, a abadia ficou aberta até 20h30min. Como não há visitação no domingo (e na segunda, vou embora), lá fui eu para fila. São 16 libras para entrar. Mas vale a pena. A igreja é algo inacreditável. A arquitetura cheia de detalhes. Há centenas de tumbas lá dentro, no chão, nas paredes. Reis, nobres, escritores famosos, como Lord Byron, Lewis Carrol, e até o evolucionista Charles Darwin. Algo numa louco. A maioria das sepulturas é riquíssima em detalhes. Óbvio que eu passei pela nave central e fui até o altar onde o casamento real havia acontecido no dia anterior. Aliás, além do valor da entrada, a igreja está faturando com souvenirs do casal real (eu já comprei meu imã de geladeira, bem brega, em forma de coração, com a foto de William e Kate. Ahaha).
No caminho de volta ao hotel, passei de novo no Palácio de Buckingham (é caminho). Lá, encontrei o Marcos Losekann, correspondente da Globo em Londres, gravando uma passagem. Ahahah.
Atualização!!! Fotos: https://picasaweb.google.com/101126651209934567449/Londres30042011#
Atualização!!! Fotos: https://picasaweb.google.com/101126651209934567449/Londres30042011#
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