Recebi hoje a carta da escola confirmando minha matrícula para apresentar na imigração. Fiquei feliz porque já tinha ouvido da Fabiana Seferin, repórter do jornal, que ela teve de adiar a viagem para Dublin porque a documentação não havia chegado um dia antes do programado para a viagem. Normalmente, chega uns 15 dias antes da partida, por e-mail, num arquivo PDF (sim, carta é só o nome, se alguém tinha dúvidas).
Também recebi a confirmação da minha host family. Um nome de mulher, um endereço e dois telefones, um fixo e um celular. Ainda não sei como é minha família, se há crianças, cachorros. Na sequência devo receber essas informações. Em frente ao nome da mulher, há uma pista, Mrs. Ou seja, ela deve ser casada. Ou separada, ou viúva. Por enquanto, só especulações.
Óbvio que fui para o Google Maps e digitei o endereço. Não é tão longe da escola, que fica na área central. Entre 11 quilômetros e 12 quilômetros. E relativamente perto do mar. Pela imagem panorâmica, é uma rua residencial, com casas bonitinhas e sem cercas em frente, arborizada. Tem um parque próximo (a escola também fica em frente a um parque). Pelas fotos do Google, Dublin é uma cidade bem verde. Gostei do meu primeiro endereço na cidade. No primeiro mês, fico lá. Depois, pretendo encontrar pessoas para dividir um novo lugar.
Jornalista brasileira indo para Irlanda descobrir o que há por lá, além dos leprechauns, do U2 e da Guinness... Acompanhe comigo um verão europeu.
quinta-feira, 24 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Lições sobre o essencial
No final da tarde de domingo, de folga e finalmente com coragem de organizar minhas gavetas, resolvi realizaro teste das malas. Tentar fazer minha vida caber em duas peças de 32 quilos. Quer saber? Foi muito mais fácil do que pensei.
No fundo de uma das malas foram os sapatos (baixinhos, só um de salto para a noite, já que Dublin é cidade feita para se descobrir a pé) e o que não é roupa (produtinhos de beleza brasileiros q não vivo sem, farmacinha básica, incluindo sete anticoncepcionais, líquido para lentes de contatos, bolsinha de festa, lenços de pescoço, etc). Na outra mala, as roupas - alguma coisa de verão, muita peça de meia-estação, com manguinhas, casacos.
Quando joguei tudo o que queria levar em cima da cama, pensei: “nunca isso vai entrar em uma mala só!” Mas, não é que coube! Da mala menorzinha, das não-roupas, abri o expansor. Mas da outra, não. Só que minha ideia era ir com o expansor fechado das duas, já que sempre compramos lembranças em viagens. Então, tô pensando seriamente em adquirir uma mala maior para substituir a minha menorzinha. É que não pretendo ir com bagagem de mão. Só com minha bolsa de mulher (que é enorme, quase uma mala mesmo) e o laptop, além das duas malas. Ah, e uma mochila vazia, enroladinha dentro da bagagem, para levar nas viagens pela Europa.
Há alguns anos, para mim, era impensável arrumar uma mala para ficar uma semana na praia no RS (lugar onde não há muito o que fazer ou onde ir) sem entupi-la de roupas e sapatos (dos quais eu não usaria metade durante toda a estadia, mas o lance era poder contar com várias opções). Agora, foi extremamente simples fazer essa prévia das malas para passar mais de seis meses fora do país (o mais difícil, confesso, foi desfazê-las, reorganizar as coisas nos armários). Com o passar dos anos, mudamos e o que nos é essencial também se transforma.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Quatro semanas e três dias ou uma nova lua nova
Hoje, falta exatamente um mês para o embarque. Quatro semanas e três dias de Brasil. Ou uma nova lua nova (quase entrando no quarto crescente). No dia em que a banda irlandesa U2 estará em São Paulo para o início da turnê brasileira, eu estarei em São Paulo (Guarulhos), embarcando para a Irlanda.
Vou pela companhia KLM, com escala em Amsterdam. Ah , acho que ainda não tinha falado: não há vôo direto entre o Brasil e a Irlanda. Normalmente, estudantes daqui escolhem a Ibéria, com parada em Madrid, Espanha, ou a KLM. Os tickets da companhia holandesa são um pouco mais caros do que a espanhola, mas, me disseram que os aviões e o atendimento deles são melhores (espero).
Desde o último post, não avancei muito. Só fiz uma lista de coisas que preciso comprar aqui e consegui ler e ouvir algumas revistas Speak Up.
Continuarei mantendo minha rotina normal aqui até o último dia antes da viagem (natação, aulas, leituras...). Mas acho que este mês vai passar bem rápido.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Preparativos na reta final
Este é meu último mês de trabalho no Brasil antes da viagem. Os colegas perguntam se estou ansiosa. Mas não. Creio que é porque tenho outras preocupações no momento. Falta pouco mais de 30 dias para o embarque e ainda tenho várias pendências a resolver. Ainda não fiz uma lista de tudo o que preciso colocar na mala, nem terminei de comprar coisas que quero levar do Brasil (jeans e sapatilhas estão entre elas). Mas já paguei todo o curso, viagem, seguro saúde e outras burocracias. Estou no aguardo da carta da escola e da host family para garantir o visto de entrada no país. Ainda não transferi dinheiro para meu Visa Travel Money, nem comprei euros. Não consigo encontrar tempo para estudar inglês, fora do horário das aulas particulares. Pendências...
Tbm não consegui pesquisar muito mais sobre Dublin. Falei com a Suelen e com a Fabiana, que trabalham no jornal e já moraram um tempo lá, para pegar umas dicas.
Ultimamente, comecei a encucar que a cidade deve ser cheia de brasileiros (eu não queria um lugar tão cheio de conterrâneos. Afinal é bom pela solidariedade entre patrícios, mas é ruim para aprender o idioma). Toda pessoa para quem eu digo que vou para Dublin me responde: "ah, minha amiga mora lá", ou "a colega de trabalho do meu namorado foi para lá", ou "o filho da vizinha está lá". Aaaaiiiiii. E olha que eu li que os estudantes italianos estão em primeira lugar na lista de estrangeiros na Irlanda. Os brasileiros aparecem em terceiro lugar. Sendo que Dublin tem 1,6 milhão de habitantes, será que tem algum irlandês morando lá? Começo a desconfiar que não... Ahaha.
Tbm não consegui pesquisar muito mais sobre Dublin. Falei com a Suelen e com a Fabiana, que trabalham no jornal e já moraram um tempo lá, para pegar umas dicas.
Ultimamente, comecei a encucar que a cidade deve ser cheia de brasileiros (eu não queria um lugar tão cheio de conterrâneos. Afinal é bom pela solidariedade entre patrícios, mas é ruim para aprender o idioma). Toda pessoa para quem eu digo que vou para Dublin me responde: "ah, minha amiga mora lá", ou "a colega de trabalho do meu namorado foi para lá", ou "o filho da vizinha está lá". Aaaaiiiiii. E olha que eu li que os estudantes italianos estão em primeira lugar na lista de estrangeiros na Irlanda. Os brasileiros aparecem em terceiro lugar. Sendo que Dublin tem 1,6 milhão de habitantes, será que tem algum irlandês morando lá? Começo a desconfiar que não... Ahaha.
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